A leitura é uma necessidade biológica da espécie. Nenhum ecrã e nenhuma tecnologia conseguirão suprimir a necessidade de leitura tradicional.
Eco , Umberto
Escrevendo ou lendo nos unimos para além do tempo e do espaço, e os limitados braços se põem a abraçar o mundo; a riqueza de outros nos enriquece a nós. Leia.
Silva , Agostinho
Quem não lê, não quer saber; quem não quer saber, quer errar.
Vieira , António
Se apenas leres os livros que toda a gente lê, apenas podes pensar o mesmo que os outros estão a pensar.
Murakami , Haruki
Como leitor, o que eu gosto é de ler e dizer, bolas, é exactamente isto que eu sinto e não era capaz de exprimir. Quando um livro me ensina a explicitar emoções que eu sinto, esse é um livro bom.
Antunes , António Lobo
Ler é sonhar pela mão de outrem. Ler mal e por alto é libertarmo-nos da mão que nos conduz. A superficialidade na erudição é o melhor modo de ler bem e ser profundo.
Pessoa , Fernando
Retratos de leitura
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Concurso de leitura- 3ºe 4ºanos – LINDOS! FANTÁSTICOS E MARAVILHOSOS! PARABÉNS!!! |
Todos os momentos foram importantes! Todos os momentos representaram um pedaço de literacia ajustada à faixa etária.
Dia 2 de março
Leituras encenadas na Biblioteca de Nine
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Refletir desde cedo… |
Saiba mais acerca Daniel Pennac ;)!
http://planetamarcia.blogs.sapo.pt/501057.html
4 e 5 de março
Concurso de Leitura
“ Melhor leitor de poesia”
Como já vem sendo tradição, o Agrupamento D. Maria II festejou a 6ª Semana da Leitura com a realização, em 4 e 5 de março, nas Bibliotecas ( Arnoso e D. Maria II) do concurso “O Melhor leitor de poesia” destinado aos alunos das diferentes escolas e níveis de ensino (1º,2º e 3º ciclos).
O concurso mereceu o empenho e a participação entusiástica dos alunos, tendo as suas actuações sido verdadeiramente emotivas e intensas, comovendo os espectadores, principalmente os encarregados de educação dos alunos mais jovens que assistiram emocionados.
Nesse dia a poesia andou “à solta” na Escola
Dia 5 de março
O verbo ler não suporta o imperativo, escreveu Daniel Pennac. Podemos obrigar o nosso irmão mais novo a comer a sopa, a mexer-se, a correr, a parar quieto, mas ler é um gesto esquivo, mais autista: podemos fingir que lemos, mas temos a cabeça na lua, a atenção adormecida. O verbo ler não obedece a ordens, mas a pulsões, a instintos: a curiosidade, o apetite, o desejo de algo que não se esgota no seu fim, mas que se vai conhecendo à medida que faz o seu percurso.
Porque a leitura exige mais do que mera descodificação de signos: lê-se palavras, mas estas convocam imagens e outras palavras, recriam outras imagens, mexem-nos o corpo, deliciam-nos, repulsam-nos, fazem-nos perguntas, respondem-nos e perguntam-nos outra vez, deixando-nos em dúvida e em dívida. Um livro lido nunca é um livro acabado: é antes, como escreveu Herberto Helder, um “poema contínuo”, onde vida e texto se cruzam e devêm indiscerníveis.
Por isso, no dia 5 de março, os alunos da Escola Básica de Nine, pertencente ao Agrupamento de Escolas D. Maria II, acompanhados pelos pais, pelos avós, pelos professores e alguns convidados, numa manhã de sol, dedicaram cerca de quinze minutos, a esta liberdade: a liberdade de ler, de pegar num livro e ler. Esta atividade decorreu no âmbito da iniciativa: Famalicão a ler, organizada pelas bibliotecas de Famalicão. Seguidamente, partilharam poemas, trovas populares, contos conhecidos, comemorando o quinto aniversário da Biblioteca Escolar. Entre livros, balões coloridos lançados ao ar e rostos conhecidos, a manhã passou depressa, mas o que fica sempre é a interminável liberdade do silêncio e das palavras que o seguram, num lugar que só quem lê é que conhece: “… sítios que não sei, invenções que não invento, / gente de vidro e de vento, países por achar, / paisagens, plantas, jardins de ar, / tudo o que eu nem posso imaginar / porque se o imaginasse já existia / embora num lugar onde só eu ia…” (do poema “Coisas que não há que há”, de Manuel António Pina).
Texto adaptado de Diogo Martins, Investigador da Universidade do Minho
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Parabéns a todos e OBRIGADA!!! |
(Artigo em construção)
Ler, deveria ser uma necessidade, como a de comer
Não engorda, nem tem contra indicação
Alimenta o nosso cerebro e aquece o nosso coração!
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